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Caixa e turnarounds: O Papel da Tesouraria, com Fernando Henriques
Novo episódio do podcast O Caixa é Rei #03 com Fernando Henriques, Diretor Financeiro na The Best Açaí.
Novo episódio do podcast O Caixa é Rei #03 com Fernando Henriques, Diretor Financeiro na The Best Açaí.Neste episódio, falamos sobre:
- O que é antifragilidade e por que ela é mais importante que resiliência
- Como liderar com calma em meio ao caos financeiro
- O erro primário que leva empresas à recuperação judicial
- Por que o caixa é a verdadeira alma do negócio
- Como construir credibilidade com credores em situações críticas

A evolução da tesouraria no Brasil, com Rubens Garcia Copy 3
Curious how top finance leaders are actually using AI and what the experts think? Hear what Wharton’s FP&A Director, Christian Wattig, has to say about the real impact of AI and machine learning in finance in this next installment of our Path to CFO Series.
In this session, Christian will explore how finance teams are using machine learning and generative AI to drive smarter decision-making, improve team efficiency, and identify risks and opportunities earlier. You'll get real-world examples, key considerations for first-time AI adoption, and practical insights to help your team use these tools effectively—whether you're just getting started or ready to scale.

What you'll learn
- Hear firsthand examples of how machine learning has been used in finance leadership roles to drive better decision-making.
- Discover the key factors finance teams must consider when adopting machine learning models for the first time.
- Find out how generative AI can help finance teams become more efficient.
- Learn to use AI for advanced finance use cases such as identifying potential risks and opportunities.

A evolução da tesouraria no Brasil, com Rubens Garcia Copy 2
Curious how top finance leaders are actually using AI and what the experts think? Hear what Wharton’s FP&A Director, Christian Wattig, has to say about the real impact of AI and machine learning in finance in this next installment of our Path to CFO Series.
In this session, Christian will explore how finance teams are using machine learning and generative AI to drive smarter decision-making, improve team efficiency, and identify risks and opportunities earlier. You'll get real-world examples, key considerations for first-time AI adoption, and practical insights to help your team use these tools effectively—whether you're just getting started or ready to scale.

What you'll learn
- Hear firsthand examples of how machine learning has been used in finance leadership roles to drive better decision-making.
- Discover the key factors finance teams must consider when adopting machine learning models for the first time.
- Find out how generative AI can help finance teams become more efficient.
- Learn to use AI for advanced finance use cases such as identifying potential risks and opportunities.

Caixa e turnarounds: O Papel da Tesouraria, com Fernando Henriques
Novo episódio do podcast O Caixa é Rei #03 com Fernando Henriques, Diretor Financeiro na The Best Açaí.Neste episódio, falamos sobre:
- O que é antifragilidade e por que ela é mais importante que resiliência
- Como liderar com calma em meio ao caos financeiro
- O erro primário que leva empresas à recuperação judicial
- Por que o caixa é a verdadeira alma do negócio
- Como construir credibilidade com credores em situações críticas

Gestão de Caixa: do controle ao papel estratégico na empresa
Fala, Tesoureiros!
Durante muito tempo, a gestão de caixa foi vista apenas como controle de entradas e saídas, algo operacional para garantir que as contas do dia estivessem pagas. Mas o cenário mudou: hoje, o caixa é um ativo estratégico, capaz de sustentar decisões de investimento, reduzir riscos e até gerar vantagem competitiva.
Do Controle à Estratégia
> Antes: registrar movimentos, conferir extratos, fechar o dia.
> Agora: analisar cenários, antecipar riscos de liquidez, apoiar a tomada de decisão da diretoria.
Ou seja, o caixa deixou de ser apenas um “espelho do passado” para se tornar um radar de futuro.
Por que a Gestão de Caixa é Estratégica
- Visão de curto e longo prazo → garante liquidez imediata e planejamento de médio prazo.
- Redução de riscos financeiros → evita surpresas com juros, câmbio e prazos de clientes.
- Eficiência na alocação de recursos → permite investir com segurança e capturar oportunidades.
- Confiabilidade para stakeholders → demonstra governança e fortalece a relação com bancos e investidores.
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Boas Práticas para uma Gestão Estratégica do Caixa
- Centralizar informações financeiras → integrar bancos, ERP e relatórios em um único ambiente.
- Projetar cenários de fluxo de caixa → base pessimista, realista e otimista.
- Automatizar rotinas → menos tempo em operação, mais tempo em análise.
- Criar indicadores de liquidez → ex.: saldo projetado x saldo real, % de acuracidade nas previsões.
- Dar visibilidade para a gestão → dashboards e relatórios claros para diretoria e áreas correlatas.
Conclusão
A gestão de caixa deixou de ser apenas um “controle operacional” para se tornar um pilar estratégico da tesouraria moderna. Quando bem estruturada, ela conecta liquidez, estratégia e governança, ajudando empresas a tomarem decisões mais seguras e rentáveis.
E você, já enxerga o caixa como um radar estratégico ou ainda como uma simples rotina de controle?
Comenta aqui! Vamos trocar experiências e boas práticas para construir um futuro onde a Tesouraria atua como um verdadeiro parceiro estratégico, impulsionando o sucesso do negócio.

A evolução da tesouraria no Brasil, com Rubens Garcia
Curious how top finance leaders are actually using AI and what the experts think? Hear what Wharton’s FP&A Director, Christian Wattig, has to say about the real impact of AI and machine learning in finance in this next installment of our Path to CFO Series.
In this session, Christian will explore how finance teams are using machine learning and generative AI to drive smarter decision-making, improve team efficiency, and identify risks and opportunities earlier. You'll get real-world examples, key considerations for first-time AI adoption, and practical insights to help your team use these tools effectively—whether you're just getting started or ready to scale.

What you'll learn
- Hear firsthand examples of how machine learning has been used in finance leadership roles to drive better decision-making.
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Os Pilares de Uma Tesouraria de Classe Mundial
Intro
Sou um profissional de extensa carreira em Tesourarias de Multinacionais, nacionais, startups e Consultorias de Estratégia, com MBA na Universidade de Chicago (Booth). Com 20 anos de experiência em Finanças Corporativa em empresas americanas, com experiência Global e tendo liderado times na América Latina, na Ásia e projets de Trabalho com times na Europa/EUA, tenho o prazer de dizer que tenho uma perspectiva realmente global e com alguma quilometragem gasta por aí.
Nesse artigo, compartilho a visão de como podemos montar um time de Tesouraria que atinja uma Classe de Performance Mundial e focada em Alta Performance. Esse conceito pode ser aplicado tanto em empresas multinacionais, como empresas nacionais e focadas na atuação pelo Brasil. Na figura 1 abaixo, trago os principais pilares para a formação de um time de Tesouraria altamente eficaz, ou seja, um custo de operação baixo em relação ao faturamento da empresa, bem como contribuição aos resultados e execução da estratégia do Negócio.

Por que cada um dos pilares é importante, em termos de eficiência e performance financeira para a empresa? Exponho por que cada um dos pilares faz parte dessa estratégia de alta eficiência:
Os 5 Pilares Para Performance de uma Tesouraria em Classe Mundial
Produtividade e Performance
Os conceitos de simplificação, padronização e centralização remotam a estratégias do Sistema Lean, baseado no Método Toyota de Produção. A simplificação dos processos trará benefícos de redução de complexidade e minimização de erros. A padronização de processos significa mais um passo com vistas à otimização da organização. Como exemplo, a gestão de Caixa em um país pode ser padronizada (com simplificações) a de outro país, uma vez que entrada de caixa e saída de caixa no final resultam em planejamento da Liquidez de uma Companhia. Assim, a gestão de Caixa no Brasil pode ser comparada à Gestão de Caixa no México, ainda que em algum processo específico não haja processos similares (ex: pagamento de impostos municipais). Com simplificação, padronização e algum grau de abstração, avaliamos que processos de Tesouraria são similares, que podem levar a uma Centralização, onde não precisamos de uma Tesouraria em cada filial, mas uma única na matriz que pode atender a todos os Estados do Brasil. Similarmente, uma Tesouraria Centralizada na Costa Rica, que atende todos os países das Américas do Sul, Central e do Norte, trazendo eficiência e redução de custos operacionais
Sistema de Gestāo de Tesouraria
Com a recente inovação e melhorias de processos de sistemas, a gestão de caixa através da utilização de sistemas de ERP e AI se tornaram chave para o sucesso de uma Tesouraria Classe Mundial. A função básica de uma Tesouraria é a Gestão de Caixa. E isso significa todas as implicações que eficiência determina: economia de gastos de juros, por contas garantidas, cheques especiais, bem como o foco em rentabilidede de Juros. O cenário atual de alta de juros deixa esse tópico ainda mais em voga. Uma Tesouraria eficiente traz retornos sustentáveis e altos junto a instituições financeiras, sem trazer por isso aumento ao risco de Liquidez de uma empresa. O foco da Tesouraria é garantir que a Companhia tenha recursos para honrar os seus compromissos com credores, investidores e demais stakeholders. O uso de ferramentas que tenham a integração com os ERPs de pagamentos, com as instituições financeiras e que auxiliem a Tomada de Decisões é chave para o sucesso de um Tesoureiro de Primeira Classe, levando a uma Tesouraria de Classe Mundial.
Gestāo do Capital de Giro
O cenário da Economia Mundial hoje traz diversos incentivos para a implementação de uma Tesouraria Estratégica, parceira integral do Negócio para o atingimento de resultados que alavanquem o retorno dos investidores. E a gestão do Ciclo de Caixa é um dos pilares para a obtenção de resultados acima da média. Diminuir o Prazo Médio de Recebimento, Aumentar o Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores e o Giro do Estoque são métricas-chave para a liberação de valor para a Organização. Durante a crise de COVID, os bancos restringiram as linhas de empréstimo e financiamento às empresas e a gestão do Capital de Giro se tornou essencial para a geração de Caixa das empresas. O cuidado que é necessário para a avaliação de incremento de prazos, antecipações a fornedores ou antecipação de compras para obtenção de descontos precisam ser avaliadas com muitos critérios. A implementação de programas de financiamento de vendas (Vendor) e programas de aumento de prazo (Risco Sacado, utilizadndo regras de mercado e contábeis, não como pelas Americanas) são essenciais e podem liberar e gerar bastante recursos para a empresa, que podem ser aplicados em novos investimentos e negócios da empresa. A gestão de estoque precisa estar associada à receita e lucro como objetivos, para gerar lucro para a empresa, exclusivamente.
Relaçōes bancárias sustentáveis
Os bancos não são competidores, muito menos inimigos do seu negócio. Se usados de maneira sustentável para apoiar o crescimento do negócio, podem ajudar a sua eficiência. Bancos podem servir como apoio à centralização e integração de informações. Um banco que esteja presente em todos os países de uma região (ou estados de um país) servem exatamente como uma alavanca para a eficiência do negócio. Ter mais de um banco, com mais de uma conta corrente significa necessidade de cobertura de caixa, tempo para relacionamento e reuniões, demandas para Controles Internos, auditorias. Para isso, a diminuição e fechamento irrascível de parceiros desnecessários tem de ser um foco absoluto da Tesouraria de Classe Mundial. A cada 3-4 anos, é preciso conduzir uma revisão da Estrutura de contas, serviços e parceiros para alinhar as necessidades do negócio à oferta de serviços disponíveis no Mercado. E a eliminação de parceiros desnecessários tem de ser o foco do Tesoureiro. Se um banco não oferece linhas de crédito, produtos de investimento ou serviços diferenciados não merece estar em seu rol de parceiros estratégicos.
Time Classe A
O time de Tesouraria é um Parceiro Integral da Performance ao Negócio, provendo recursos para compras de Ativos, Pesquisa e Desenvolvimento, bem como avaliar a geração de Caixa do negócio, eventuais coberturas e suporte à performance das atividades Corporativas. Para isso, um time de alta performance é vital para o sucesso de uma Organização de Tesouraria de Classe Mundial. Os membros do time precisam ter tanto o entendimento local e regional, bem como o expertise de processos para a otimização, padronização e simplificação, em que guias de processos funcionais serão emitidas para que outros sub-times da organização global (ou do país, em caso de diversos estados) possam fazer uso para melhor rendimento e alta performance, otimizando diferentes área ou empresas do grupo, com vistas ao resultado e performance geral da empresa.

O Tesoureiro e o Desafio da Fênix – Sempre Renascendo
Mudança de ERP, nova cultura organizacional, processos reformulados. No meio desse turbilhão, a tesouraria se mantém como o coração financeiro da empresa, garantindo que o caixa continue pulsando com eficiência. O desafio? Equilibrar a implementação de novos sistemas e fluxos em contas a pagar e receber, enquanto a demanda por atendimento interno atinge níveis quase de um call center.
A adaptação a um novo ERP vai muito além de configurações técnicas. Envolve ajustes de parâmetros, testes, alinhamento com múltiplas áreas e, principalmente, a habilidade de manter a comunicação fluindo para que a transição seja a menos impactante possível. No meio disso, há um desejo insaciável de automatizar tudo que for possível – inteligência artificial, RPA, machine learning. Mas essa busca incessante pela automação também traz um paradoxo: a tecnologia avança diariamente e, com ela, a ansiedade de acompanhar cada nova solução que surge.
Enquanto isso, o dia a dia da tesouraria continua. O cenário macroeconômico exige análise constante, as reformas tributárias impõem mudanças, e a cada segundo surgem novas formas de otimizar estratégias financeiras. O manual vai dando lugar ao digital, abrindo espaço para que o time saia do operacional e mergulhe na interpretação de dados, gerando insights estratégicos e apoiando decisões críticas
Tesouraria Estratégica: Além do Controle, a Inteligência
A tesouraria não é apenas uma área que cuida de pagamentos, recebimentos e fluxo de caixa. Ela é o radar financeiro da empresa, antecipando riscos, otimizando recursos e conectando as decisões do presente com a sustentabilidade do futuro. A digitalização não é um fim, mas um meio para algo maior: transformar a tesouraria em um pilar estratégico.
Ao integrar inteligência de dados, gestão de riscos e automação, a tesouraria passa de um centro operacional para um núcleo de inteligência financeira. Isso significa não apenas reagir às oscilações do mercado, mas antecipá-las. Não apenas administrar o caixa, mas potencializar os recursos para gerar valor real.
E, no centro de tudo isso, está o tesoureiro. Um profissional que equilibra números e estratégia, que lida com desafios diários e transforma complexidade em oportunidade. Que entende que tecnologia é uma aliada, mas que a verdadeira revolução está no capital humano, na capacidade de pensar, inovar e liderar a evolução financeira da empresa.
O Desafio de Integrar a Tesouraria à Cultura da Empresa
Mais do que implementar processos e tecnologias, um dos grandes desafios da tesouraria é inserir sua mentalidade dentro da cultura da empresa. Muitas vezes vista apenas como um centro de controle financeiro, a tesouraria precisa se posicionar como um agente estratégico, influenciando decisões de negócio e garantindo que a disciplina financeira seja um valor compartilhado por todas as áreas.
Isso exige um trabalho constante de evangelização interna, promovendo a conscientização sobre a importância do fluxo de caixa, da gestão eficiente de capital e do impacto das decisões financeiras em longo prazo. Quando bem integrada, a tesouraria se torna um parceiro essencial para todas as áreas, ajudando a transformar a cultura corporativa em uma mentalidade de eficiência, previsibilidade e crescimento sustentável.
Afinal, a tesouraria não é apenas uma função – é um ecossistema vivo, dinâmico e essencial para o crescimento sustentável do negócio.

Fluxo de Caixa Direto: Transformando Finanças Corporativas com Estratégia e Tecnologia
No cenário dinâmico e desafiador das finanças corporativas, a gestão eficiente e precisa do fluxo de caixa deixou de ser apenas uma necessidade, tornou-se um diferencial estratégico. Um fluxo de caixa bem elaborado não é apenas um retrato da realidade financeira da empresa, ele se torna um guia essencial para tomadas de decisão ágeis e assertivas.
Neste artigo, exploraremos o fluxo de caixa pelo método direto, abordando desde as principais fontes de dados e a estruturação do plano de contas até o papel indispensável da tecnologia. Além disso, destacaremos como o tesoureiro pode atuar de forma estratégica ao aliar sua expertise com o suporte de parceiros tecnológicos.
A Importância do Tesoureiro como Estrategista
Em muitas empresas, o trabalho da tesouraria ainda é dificultado por planilhas desconexas, controles paralelos e informações fragmentadas. Nesse contexto, o papel do tesoureiro vai muito além de uma função operacional, ele se torna o responsável por organizar, consolidar e transformar esses dados em um fluxo de caixa que reflita fielmente a realidade da empresa e, simultaneamente, sirva como base para projeções financeiras estratégicas.
No entanto, para atingir esse nível de excelência, o tesoureiro precisa dominar tanto o conhecimento técnico quanto as ferramentas disponíveis no mercado. É aqui que a tecnologia entra como aliada indispensável, permitindo maior eficiência e precisão. Soluções como SQL, Power Query e ERPs modernizam a coleta, análise e apresentação dos dados, ampliando o impacto estratégico da tesouraria.
Passos para Construir um Fluxo de Caixa Estratégico
- Identificação e Integração de Fontes de Dados:
A primeira etapa na construção de um fluxo de caixa eficiente é identificar as fontes de dados. Idealmente, essas informações vêm de sistemas ERP, onde já estão organizadas e conciliadas. No entanto, a realidade nem sempre é ideal, muitas empresas operam com múltiplos sistemas, gerenciam diversas unidades de negócio ou grupos empresariais, o que torna o processo mais complexo.Nesse cenário, o engajamento de parceiros tecnológicos especializados pode ser a chave para integrar diferentes bases de dados de forma eficiente. Uma equipe de TI interna ou um fornecedor estratégico pode ajudar a conectar sistemas diretamente a ferramentas como Excel, automatizando processos manuais e reduzindo erros. A colaboração entre o tesoureiro e esses parceiros cria uma base sólida para um fluxo de caixa confiável. - Engajamento de Toda a Organização:
O fluxo de caixa reflete todas as atividades da empresa, o que exige a colaboração de diferentes áreas, como contas a pagar, contas a receber, operações, fiscal, logística e RH. Para garantir um retrato completo e preciso, o tesoureiro deve construir um relacionamento de proximidade com essas áreas, estabelecendo canais abertos de comunicação. Esse engajamento ajuda a captar informações de forma ágil e minimiza inconsistências nos dados. - Estruturação do Plano de Contas da Tesouraria:
Uma vez que as fontes de dados estão claras, é hora de estruturar o plano de contas da tesouraria. Aqui, a simplicidade é o segredo, um plano de contas claro, objetivo e sem redundâncias facilita a classificação das transações. Evite contas excessivamente detalhadas ou com nomes semelhantes, pois isso pode gerar confusão e comprometer a precisão do fluxo de caixa. Um plano bem elaborado é a base para um trabalho mais ágil e estratégico.
A Essência do Fluxo de Caixa Direto
O método direto permite detalhar transações financeiras de forma clara e objetiva, classificando-as em três categorias principais:
- Operacionais: Refletem as atividades diárias da empresa, como pagamentos a fornecedores, salários, impostos e recebimentos de clientes.
- Investimentos: Envolvem aquisições de ativos, vendas de equipamentos ou participação em outras empresas, destacando decisões voltadas para o crescimento de longo prazo.
- Financiamento: Incluem captação de empréstimos, aportes de sócios e pagamento de financiamentos ou dividendos, impactando diretamente a estrutura de capital.
Essas categorias oferecem um retrato completo das movimentações financeiras, permitindo uma análise profunda e a identificação de oportunidades ou desafios futuros.
A Tecnologia Como Pilar Estratégico
A utilização de ferramentas tecnológicas transforma o fluxo de caixa em uma verdadeira ferramenta de gestão estratégica. Sistemas de gestão de tesouraria, como a Datanomik por exemplo, permitem não apenas consolidar dados, mas também apresentá-los de forma lógica e visualmente atraente. Além disso, tecnologias emergentes como automação e inteligência artificial podem prever tendências e identificar padrões, dando ainda mais poder ao tesoureiro.
Após consolidar os dados e estruturá-los, é essencial apresentar as informações de forma lógica, utilizando storytelling para contar a "história" do período analisado. Essa abordagem não apenas facilita o entendimento, mas também reforça o papel do tesoureiro como um estrategista capaz de conectar números a decisões de impacto.
O fluxo de caixa direto, quando bem estruturado, se torna muito mais do que uma ferramenta operacional: ele é um instrumento estratégico que conecta as finanças ao planejamento corporativo. Para alcançar esse nível de maturidade, é imprescindível que o tesoureiro combine sua visão analítica com o suporte de parceiros tecnológicos qualificados, garantindo que os dados sejam precisos, integrados e acionáveis.
Neste ambiente de constantes mudanças, o tesoureiro moderno não apenas administra fluxos financeiros, mas também guia decisões estratégicas que impulsionam o crescimento da empresa. E você, está pronto para transformar o fluxo de caixa da sua empresa em um diferencial competitivo? Compartilhe suas experiências e desafios nos comentários!

